quarta-feira, 14 de novembro de 2007

soneto quebrado em saudade

Assim só,
Quem sabe...
No fim do mundo
Caindo a tarde

Torne algum dia
Enfim o vento
A soprar vagabundo
Lento

Que carregue consigo essa poesia
Pequena, singela, macia
Aos ouvidos dela
Distante

Que sopre forte, constante
Tal qual no barco a vela
Quanto mais ondas, insiste!

Talvez assim, quem sabe...
No cair do mundo, final da tarde
Eu deixe de ser triste
E só.

(Vinícius Galindo)

8 comentários:

  1. As vezes, dizer é mais dificil que calar. adorei.

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  2. Viiiiii

    que lindo!!! foi tu que fez, menino? adorei!!! lembra a saudade que a gente aqui tá de você...
    beijos

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  3. po, genial.
    inspiraçao eh tudo, meu velho.
    aproveita o momento!

    []'z

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  4. se colocar nessa uma melodia tipo "footsteps", deixa que eu canto!!!

    teu 'eu lírico' tá ativo, é?

    aê!

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  5. saudade sempre inspira, né?
    Pleo menos isso, já que dói.
    Beijos.
    Lu.

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  6. Hoej também tê assim...
    Com muita saudade...
    Só não sei dizer tão bonito, né?

    Beijos saudosos

    Mamãe

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