sexta-feira, 12 de março de 2010

da preguiça e seus demônios

Ainda hoje recebi por e-mail um texto encaminhado do Carta Maior que fala sobre como age a mídia com Cuba.
Lembrei-me de uma calorosa conversa num bar, regada a chopp e chorinho, entre dois amigos que estavam em minha mesa, de opiniões opostas sobre a ilha. Tenho lá minhas tendências e portanto não comentarei sobre a discussão em si. O fato é que eu não pude participar da mesma.
Quem me conhece pode não acreditar, afinal o cenário possuía tudo o que eu poderia querer (chopp, chorinho e um tema polêmico? perfeito!), no entanto foi o que aconteceu: eu fiquei de fora da conversa.
Por que? Eu não tinha informações pra participar. Claro que as tinha genericamente, além de opinião pessoal e tal. Mas os dois citavam coisas, pessoas, artigos... -podiam até citar algo que eu, particularmente, acho inválido, ou até mentirem, não sei. Mas eu, nem isso podia (posto que desconsidero a opção de mentir). Então, ficava lá, concordando ou discordando apenas, sobre aquilo que os 'entendidos' falavam.
Na ocasião, refiz uma nota mental de que eu deveria me informar mais, e melhor. Não faço idéia de quantas vezes ainda, ou antes, já refiz a mesma nota, e nunca a pus em prática.
Eis que lembrei-me agora de tantas outras coisas que me disse que faria, e nada. Passou-se período de adaptação à mudança, passou-se falta de tempo no dia-a-dia, final e começo de ano, e cá continuo, inerte. Por que? Sei lá, preguiça.
Sim, penso ser isso, pois, a exemplo da matéria que me referi no começo desse post, quando faço as coisas que me-prometi-que-faria-e-não-fiz, sempre me sinto bem. E sim, eu sou preguiçoso mesmo. Às vezes, e/ou pra certas coisas, só funciono 'no tranco'.
Que seja, dou-me o tranco eu mesmo!
(acabei de assinar a impressa Caros Amigos e a digital Carta Maior, além de adicionar à minha leitura internética cotidiana a Conversa Afiada)