quinta-feira, 2 de outubro de 2008

primeiro do décimo

Ele, inconfundível, dá as caras.
Porque ninguém clama por felicitações hoje?
Tenho certeza que nunca esqueceria.
Talvez sim na maior parte do dia, mas no fim da tarde, outubro se revela, infalível.
Pra mim, o último.
Outros, só de visita.
Como poderia sentir saudade disso?
Não sei.
Mas começo a acreditar que terei.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

mais do tempo

Eita que faz tempo que não mexo aqui!

Bom, esses versinhos foram criados em Riscán, um mundo fantástico, e serviram de introdução para um novo capítulo de uma história fantástica. Fantasia à parte, achei legal. E serve pra esse nosso mundo também, perfeitamente.


O tempo, impassível,
continua a andar.
Seus passos lentos, devagar.
Passando por tudo e por todos.
Sem piedade ou drama,
ou amor.
Insensível, apenas passa,
nada mais.
Incompreensível.
Seu rastro, porém, é devastador.
E as marcas que deixa são eternas

quarta-feira, 28 de maio de 2008

e viva o photoshop

Pra quem, como eu, não sabe pintar de verdade.

Photobucket
crepúsculo em saudade

sexta-feira, 16 de maio de 2008

a solitária natureza do tempo

O tempo é quem sofre, coitado.
Todos reclamam de sua falta,
mas ninguém o quer consigo.
Ficam a sós com ele, só um pouquinho...
desperdiçam-no logo com outras coisas.

segunda-feira, 17 de março de 2008

na tranquilidade...


Férias chegando.. vai ser só alegria!
amigos, parentes..
baixar um pouco o nível da saudade.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

guardanapo 03

"O barulho ensurdecedor
das vozes alheias
não diminui o silêncio
que tua falta faz."

local: não faço a mínima, com certeza um lugar BEM barulhento
data: também não faço a mínima, mas sei que faz muito tempo. Morava em Recife ainda
guardanapo: msg de texto no celular

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

guardanapo 02

o apreço apressa a pressa
de chegar
que eu já cansei
de vagar divagando devagar



quando: hoje
onde: no carro
guardanapo: memória mesmo.