segunda-feira, 22 de junho de 2009

a conta do mentiroso

Olhando a lista dos "guardanapos amassados" aí do lado, lembrei de quando criei esse meu pequeno mas querido porta-guardanapos virtual. Não vou falar muito sobre todo esse tempo que passou e o que rolou por aqui, deixo isso pra um post tipo "aniversário do blógue".
Por hora, percebi que, por pura coincidência, os dois anos passados totalizaram sete posts cada, não é incrível? -tá, nem tanto.
Tudo bem que em dois mil e sete eu comecei a postar só em Outubro, mas, eu nem quero saber, só sei que foram sete! E, em 2008, sete de novo! Em 2009, vejam só. Recomecei a utilizar meus guardanapos em Abril e, Antes que junho acabasse, já tenho sete postagens!!
Pois é, mas também, fazendo posts como esse, só pra criar volume, é fácil né.
Bom, o lance é que eu aprendi que documentar coisas sempre é legal, pois no futuro a gente pode revivê-las. Pois bem, documentado está.

No entanto, ao contrário de "apenas pra fazer volume", este post tem outro propósito! Afinal, ele nem é o de número sete em 2009...
Completamente movido pela empolgação - e eu sinto um medo de arrependimento futuro aqui- lanço, a partir de agora, uma campanha:
Maratona de posts!!
Aos mais empolgados, calma. O lance vai ser o seguinte: A partir do próximo mês (mês "sete", diga-se de passagem), em cada mês, teremos 3 posts, no mínimo, garantidos por aqui. Por que três? Porque assim eu quis, oras! Tá, tudo bem. Se essa resposta não convence, fiquem com esta: porque sete mais sete mais sete (um pra cada ano até aqui) dividido por sete é igual a 3. Gostou dessa agora? Eu sim.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Calvin, o sábio (ou burrice devia doer)




"Na minha opinião, nós não desenvolvemos pesquisas científicas suficientes para encontrar a cura para os idiotas."





Quer coisa mais irritante que a estupidez? Não, eu não falo da falta de capacidade que certas pessoas têm em comparação com outras mais inteligentemente bem dotadas, e sim daquelas burrices clássicas, que a criatura até nem cometeria, se parasse para pensar por um segundo (tá, em alguns casos, talvez um minuto). Aquelas performances que viram piadas, que inspiram respostas dignas do folclórico Seu Lunga, mas que quase ninguém tem coragem de usar de fato. E pior, muitas vezes os "burros" acham bonito quando divertem os amigos e então passam a tratar a estupidez com afeto e certo almejo até. Mas, imagine, aí é que surgem as pérolas negras. Uma pessoa burra tentando ser mais burra?

Desculpem-me a rudeza mas, excluindo os casos fictícios, dramatização, seriados, uma personagem criada para ser burra (essa sim, ainda me diverte), os casos reais, em sua maioria, me irritam. Mais do que o telemarketing! Não, não estou exagerando. O operador do telefone ao menos faz o que faz com total consciência e intenção de fazer. Muitas vezes é obrigado a tanto. E, venhamos, sempre podemos desligar na cara dele, para amenizar a raiva.

Agora, ao se deparar com uma situação de plena estupidez em ação, a coisa muda de figura.

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Ela entra no prédio do instituto responsável pelo patrimônio e logo está às conversas com uma funcionária, entendedora de coisas do patrimônio.
-Então, eu estou desenvolvendo um trabalho de mestrado, na área de história.
-Hum.. que bom! Olha, eu sou arquiteta, mas tudo bem, posso tentar te ajudar. Sobre o quê o seu trabalho fala?
-Sobre moda.
-Moda? Mas.. moda, tipo roupas, calçados, acessórios?
-Sim, sim. Eu sou formada em moda, só o mestrado que é em história.
-Hum.. Ah tá, legal. Ó, o prédio do instituto histórico é aqui em frente, se você quiser. Mas, me fale mais então.
-Então. É sobre moda no século XVI
-Século XVI? mas...
-É que minha orientadora me disse que só trabalha com esse período da história, aí eu tive que adequar minha pesquisa, entende?
-Hum... mas... bom, eu não sei se poderei lhe ajudar. Creio que nós não teremos informações úteis a você
-Ah... Mas você não saberia me dizer ao menos os nomes das cortes daquela época não?
-Nome das cortes?

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É, eu sei. Moda no século XVI, no Brasil? Nome das cortes? Bom, muitos absurdos, muitos. E, pasmem, eu não contei tudo. Nessas horas, eu fico com uma amiga que me disse certa vez:
"burrice devia doer".